Blog da Rosa

Um lugar de compartilhamento: reflexões, prazeres, rotinas, trabalho, temas favoritos. Não espere encontrar nele postagens metódicas, rigor científico, críticas contumazes contra as ideias de outrem. Meus pensamentos são exatamente isso: aquelas ideias que no momento presumo serem as mais viáveis, críveis e aceitáveis para mim de acordo com o que alcancei. Se você não concorda com eles, não há problemas. Apenas não seja rude ao compartilhar seus próprios pontos de vista.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Originalidade



Palavra bonita essa! Mas dificilmente aplicada em nossos escritos.
Já li em uma ocasião sobre como dificilmente somos criativos e originais quando escrevemos alguma coisa. Plagiar é algo tão combatido, mas quem de nós não está cheio de palavras alheias? Quantos de nossos pensamentos não são na realidade emprestados daqueles que nos formaram com seus discursos? É mais provável que sejamos reinventores de idéias antigas. Repaginamos, copiamos, colamos, à semelhança dos trabalhos escolares que tanto criticamos. Indagamos atônitos nos dias de hoje: as crianças não conseguem escrever nada com suas próprias palavras? E achamos isso um horror. E depois nos flagramos fazendo o mesmo. Citando os autores que mais admiramos, temerosos de lograr escrever alguma coisa com nosso próprio repertório. Queixamo-nos de que não temos verve. Ou assim imaginamos. E desistimos antes mesmo de tentar. Seria isso algo ligado a um sentimento de inferioridade? Seria mais peculiar esse sentimento nos homens ou nas mulheres? É um problema de gênero?
Fiquei encucada com essas coisas e decidi até incluir uma enquete para sondar exatamente isso. A originalidade é algo possível? Em que grau? Quem mais dela se utiliza?
Tenho mais perguntas sobre isso do que certezas. Entretanto, acredito na ousadia da escrita. Na coragem do desnudar de nossos corações. Expor aquilo que até hoje estava trancado e só conhecido por mim mesma.
Se isso for tachado de repetitivo, paciência! É certo que alguém nesse mundo já escreveu sobre isso. Mas não repetimos tantas coisas todos os dias?
Sejam, portanto, pacientes! E aguentem minha verborreia.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Um novo olhar sobre o filho pródigo




Essa história é daquelas lidas e relidas inúmeras vezes, daquelas que são ouvidas em uma infinidade de pregações e sermões. No entanto, hoje me saltou aos olhos uma característica interessante da figura do filho pródigo: sua disposição em humilhar-se. Quando ele caiu em si e reconheceu seu erro, enxergou a possibilidade de voltar pra casa do pai, mas na condição de empregado, de servo. Atitude exemplar essa!
Hoje em dia as pessoas se julgam muito cheias de direitos. A sociedade atual ensina as pessoas a reinvindicarem-nos cada vez mais e nos tornamos pessoas orgulhosas, que dificilmente adotam uma postura de humildade diante das circunstâncias. O filho esbanjador não pensou assim. Não racionalizou. Apenas admitiu: vou voltar e dizer que não sou digno de ser tratado como filho. Que coisa linda!!! Ele reconheceu que ele não merecia nada. E por causa disso foi restaurado à condição de filho. Porque a promessa é atual e diz que aqueles que se humilharem diante da poderosa mão de Deus serão exaltados. Ele foi exaltado e readmitido na presença do pai não pelas obras que praticou, mas por essa disposição mental adequada: não ser digno, reconhecer isso e estar disposto a ocupar um lugar pequeno dentro do reino.
Quem dera todos os crentes dessa geração tivessem esse mesmo coração.